Na fase final do Renascimento, o Cinquecento, o movimento ganhou grandes proporções dominando várias regiões do continente europeu. Em Portugal podemos destacar a literatura de Gil Vicente (Auto da Barca do Inferno) e Luís de Camões (Os Lusíadas). Na Alemanha, os quadros de Albercht Dürer (“Adão e Eva” e “Melancolia”) e Hans Holbein (“Cristo morto” e “A virgem do burgomestre Meyer”). A literatura francesa teve como seu grande representante François Rabelais (“Gargântua e Pantagruel”). No campo científico devemos destacar o rebuliço da teoria heliocêntrica defendida pelos estudiosos Nicolau Copérnico, Galileu Galilei e Giordano Bruno. Tal concepção abalou o monopólio dos saberes desde então controlados pela Igreja.
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Juízo Final (1537 – 1541), Michelangelo.
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A Escola de Atenas (1509 – 1510), Rafael.
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Ao abrir o mundo à intervenção do homem, o Renascimento sugeriu uma mudança da
posição a ser ocupada pelo homem no mundo. Ao longo dos séculos posteriores ao
Renascimento, os valores por ele empreendidos vigoraram ainda por diversos
campos da arte, da cultura e da ciência. Graças a essa preocupação em revelar o
mundo, o Renascimento suscitou valores e questões que ainda se fizeram
presentes em outros movimentos concebidos ao logo da história ocidental.
Fontes: http://www.brasilescola.com/historiag/renascimento.htm
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