domingo, 7 de julho de 2013

Capela Sistina

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A Vida de Leonardo da Vinci - Parte 1/2 - Filme Completo

HISTORIA DA ARTE RENASCIMENTO

Globo Reporter 15 02 2013

Leonardo da Vinci e seus inclíveis inventos

O cientista Leonardo da Vinci

            Leonardo da Vinci foi uma das figuras mais importantes do renascimento italiano. Profundo observador da natureza e da autonomia humana,ele escreveu inúmeros textos cartas e elaborou centenas de desenhos minuciosos sobre o que via e sobre suas propiás ideias e invenções.
                            

              Tal como outros renascentistas de seu tempo,Leonardo acreditava que o conhecimento do homem deveria abarcar diferentes áreas do saber.
Por isso,realizou diversos estudos desde a matemática e a geologia.A capacidade interativa de Leonardo que desinvolveu explicam por que ele e uma das capacidades mais fascinantes da historia.

Mundo Estranho, Leonardo da Vinci - O Homem que Queria Entender de Tudo

quinta-feira, 4 de julho de 2013

AS ARTES NO RENASCIMENTO

Nas artes o Renascimento se caracterizou, em linhas muito gerais, pela inspiração nos antigos gregos e romanos, e pela concepção de arte como uma imitação da natureza, tendo o homem nesse panorama um lugar privilegiado. Mas mais do que uma imitação, a natureza devia, a fim de ser bem representada, passar por uma tradução que a organizava sob uma óptica racional e matemática, num período marcado por uma matematização de todos os fenômenos naturais. Na pintura a maior conquista da busca por esse "naturalismo organizado" foi a recuperação da perspectiva, representando a paisagem, as arquiteturas e o ser humano através de relações essencialmente geométricas e criando uma eficiente impressão de espaço tridimensional; na música foi a consolidação do sistema tonal, possibilitando uma ilustração mais convincente das emoções e do movimento; na arquitetura foi a redução das construções para uma dimensão mais humana, abandonando-se as alturas transcendentais das catedrais góticas; na literatura, a introdução de um personagem que estruturava em torno de si a narrativa e mimetizava até onde possível a noção de sujeito.

- PINTURAS

Parmigianino: Madonna do pescoço longo, 1534-1540. 

Federico Barocci: A Madonna do povo, 1579. 

Bronzino: Alegoria do triunfo de Vênus, 1540-1545.

Giotto: Deposição de Cristo, 1304-1306.

Fra Angelico: Anunciação, 1440.

Piero della Francesca: Flagelação de Cristo, 1460.

Pietro Perugino: O batismo de Cristo, ca. 1481-1483.

Leonardo da Vinci: A Virgem das Rochas, 1503-1506. 

Botticelli: O nascimento de Vênus, 1485.

- ESCULTURAS 

Michelangelo: Baco.

Giambologna: O rapto da sabina, 1581-1582.

Nicola Pisano: Adão, púlpito do Batistério de Pisa.

Agostino di Duccio: Madonna.

Ghiberti: A história de José, painel da Porta do Paraíso, Batistério de São João

Verrocchio: São Tomé e Cristo, 1466-1483.

Donatello: Habacuc.

- ARQUITETURA

Michelangelo: A cúpula de São Pedro

Michelozzo Michelozzi: Palazzo Medici-Riccardi

Alberti: Fachada de Santa Maria Novella

Giuliano da Sangallo: Vila Medici

Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Renascimento

CINQUECENTO

Na fase final do Renascimento, o Cinquecento, o movimento ganhou grandes proporções dominando várias regiões do continente europeu. Em Portugal podemos destacar a literatura de Gil Vicente (Auto da Barca do Inferno) e Luís de Camões (Os Lusíadas). Na Alemanha, os quadros de Albercht Dürer (“Adão e Eva” e “Melancolia”) e Hans Holbein (“Cristo morto” e “A virgem do burgomestre Meyer”). A literatura francesa teve como seu grande representante François Rabelais (“Gargântua e Pantagruel”). No campo científico devemos destacar o rebuliço da teoria heliocêntrica defendida pelos estudiosos Nicolau Copérnico, Galileu Galilei e Giordano Bruno. Tal concepção abalou o monopólio dos saberes desde então controlados pela Igreja.

Juízo Final (1537 – 1541), Michelangelo.

A Escola de Atenas (1509 – 1510), Rafael.

Ao abrir o mundo à intervenção do homem, o Renascimento sugeriu uma mudança da posição a ser ocupada pelo homem no mundo. Ao longo dos séculos posteriores ao Renascimento, os valores por ele empreendidos vigoraram ainda por diversos campos da arte, da cultura e da ciência. Graças a essa preocupação em revelar o mundo, o Renascimento suscitou valores e questões que ainda se fizeram presentes em outros movimentos concebidos ao logo da história ocidental.

Fontes: http://www.brasilescola.com/historiag/renascimento.htm

ALTA RENASCENÇA

A Alta Renascença cronologicamente engloba os anos finais do Quatrocento e as primeiras décadas do Cinquecento, sendo delimitada aproximadamente pelas obras de maturidade deLeonardo da Vinci (a partir de c. 1480) e o Saque de Roma em 1527. Foi a fase de culminação do Renascimento, onde se cristalizaram ideais que caracterizam todo o movimento renascentista: o Humanismo, a noção de autonomia da arte, a emancipação do artista de sua condição de artesão e equiparação ao cientista e ao erudito, a busca pela fidelidade à natureza, e o conceito de gênio, tão perfeitamente encarnado em Da Vinci, Rafael e Michelangelo.

RafaelMadonna Cowper, 1504/1505.

MichelangeloDavid, 1504.

Nesse período se observou o paulatino deslocamento do maior centro cultural renascentista de Florença para Roma, com a proteção do papado e o crescente afluxo de artistas de outras partes. Além disso, foi na Alta Renascença  que a arte atingiu a perfeição e o equilíbrio classicistas perseguidos durante todo o processo anterior, especialmente no que diz respeito à pintura e à escultura. Pela primeira vez a Antiguidade era compreendida como um todo unificado e não como uma sequência de eventos isolados, levando a arte a descartar a simples imitação decorativa do antigo e troca de uma emulação mais completa, mais essencial e também muito mais erudita. 

Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Renascimento

sexta-feira, 28 de junho de 2013

QUATROCENTO

O chamado Quatrocento (século XV) viu o Renascimento atingir sua era dourada. O Humanismo amadurecia e se espalhava pela Europa através de Ficino, Rodolphus AgricolaErasmo de Roterdão, Mirandola e Thomas MoreLeonardo Bruni inaugurava a historiografia moderna e a ciência e a filosofia progrediam com Luca PacioliJános VitézNicolas ChuquetRegiomontanusNicolau de Cusa e Georg von Peuerbach, entre muitos outros.

Com representantes dentro e fora da Itália, o Renascimento contou com a obra artística do italiano Leonardo da Vinci (Mona Lisa) e as críticas ácidas do escritor holandês Erasmo de Roterdã (Elogio à Loucura).



reconquista da Península Ibérica aos mouros disponibilizou para os eruditos europeus um grande acervo de textos de AristótelesEuclidesPtolomeu e Plotino, preservados em traduções árabes e desconhecidos na Europa, e de obras muçulmanas de AvicenaGeber e Averróis, contribuindo de modo marcante para um novo florescimento na filosofia, matemática, medicina e outras especialidades científicas. 

As novas informações e conhecimentos e a concomitante transformação em todas as áreas da cultura levaram os intelectuais a perceberem que se achavam em meio a uma fase de renovação comparável às fases brilhantes das civilizações antigas, em oposição à Idade Média anterior, que passou a ser considerada uma era de obscuridade e ignorância.


Ao longo do Quatrocento, Florença se manteve como o maior centro cultural do Renascimento, atravessando um momento de grande prosperidade econômica e conquistando também a primazia política em toda a região, apesar de Milão e Nápoles serem rivais perigosos e constantes. 

Fontes: http://pt.wikipedia.org/wiki/Renascimento
http://www.brasilescola.com/historiag/renascimento.htm

TRECENTO

Trecento representa a preparação para o Renascimento e é um fenômeno basicamente italiano, mais especificamente da cidade de Florença, pólo político, econômico e cultural da região, embora outros centros também tenham participado do processo, como Pisa e Siena, tornando-os a vanguarda da Europa em termos de economia, cultura e organização social, conduzindo a transfomação do modelo medieval para o moderno.

"O beijo de Judas" - Giotto di Bondoni

O início do século viveu intensas lutas de classes, com prejuízo para os trabalhadores não vinculados às guildas, e como conseqüência instalou-se grave crise econômica, que teve um ponto culminante na bancarrota das famílias Bardi e Peruzzi em torno de 1328-38, gerando uma fase de estagnação que não obstante levaria a pequena burguesia pela primeira vez ao poder. Esta situação foi comentada depreciativamente pelos poetas célebres da época - Boccaccio e Villani - mas constituiu a primeira experiência democrática em Florença, durando cerca de quarenta anos. Tumultos políticos e militares, além de duas devastadoras epidemias de peste bubônica, provocaram períodos de fome e desalento, com revoltas populares que tentaram modificar o equilíbrio político e social, mas só conseguiram assegurar a permanência dos burgueses à testa do governo. Os Médici, banqueiros plebeus, assumiram a liderança da classe mas logo se revestiram da dignidade da nobreza, e um sistema oligárquico voltou a dominar a cena política, muitas vezes se valendo da corrupção para atingir seus fins, mas também iniciando um costume de mecenato das artes que seria fundamental para a evolução do classicismo no século seguinte.


Na religião a mudança foi assinalada pela busca, amparada pela ciência, de explicações racionais para os fenômenos da natureza; por uma nova forma de ver as relações entre Deus e o homem, e pela idéia de que o mundo não deveria ser renegado, mas vivenciado plenamente, e que a salvação poderia ser conquistada também através do serviço público e do embelezamento das cidades e igrejas com obras de arte, além da prática de outras ações virtuosas. Deve-se frisar que mesmo com a crescente influência clássica, que era toda pagã na origem, o cristianismo jamais foi posto em xeque e permaneceu como um pano de fundo ao longo de todo o período, criando-se a síntese original que conhecemos hoje.

Durante o Trecento, podemos destacar o legado literário de Petrarca (“De África” e “Odes a Laura”) e Dante Alighieri (“Divina Comédia”), bem como as pinturas de Giotto di Bondoni (“O beijo de Judas”, “Juízo Final”, “A lamentação” e “Lamento ante Cristo Morto”).

Fontes: http://pt.wikipedia.org/wiki/Renascimento
http://www.brasilescola.com/historiag/renascimento.htm

INTRODUÇÃO

O Renascimento foi um importante movimento de ordem artística, cultural e científica que se deflagrou na passagem da Idade Média para a Moderna. Em um quadro de sensíveis transformações que não mais correspondiam ao conjunto de valores apregoados pelo pensamento medieval, o renascimento apresentou um novo conjunto de temas e interesses aos meios científicos e culturais de sua época. Ao contrário do que possa parecer, o renascimento não pode ser visto como uma radical ruptura com o mundo medieval.

A razão, de acordo com o pensamento da renascença, era uma manifestação do espírito humano que colocava o indivíduo mais próximo de Deus. Ao exercer sua capacidade de questionar o mundo, o homem simplesmente dava vazão a um dom concedido por Deus (neoplatonismo). Outro aspecto fundamental das obras renascentistas era o privilégio dado às ações humanas, ou humanismo. Tal característica representava-se na reprodução de situações do cotidiano e na rigorosa reprodução dos traços e formas humanas (naturalismo). Esse aspecto humanista inspirava-se em outro ponto-chave do Renascimento: o elogio às concepções artísticas da Antiguidade Clássica ou Classicismo.




Essa valorização das ações humanas abriu um diálogo com a burguesia que floresceu desde a Baixa Idade Média. Suas ações pelo mundo, a circulação por diferentes espaços e seu ímpeto individualista ganharam atenção dos homens que viveram todo esse processo de transformação privilegiado pelo Renascimento. Ainda é interessante ressaltar que muitos burgueses, ao entusiasmarem-se com as temáticas do Renascimento, financiavam muitos artistas e cientistas surgidos entre os séculos XIV e XVI. Além disso, podemos ainda destacar a busca por prazeres (hedonismo) como outro aspecto fundamental que colocava o individualismo da modernidade em voga.

A aproximação do Renascimento com a burguesia foi claramente percebida no interior das grandes cidades comerciais italianas do período. Gênova, Veneza, Milão, Florença e Roma eram grandes centros de comércio onde a intensa circulação de riquezas e ideias promoveram a ascensão de uma notória classe artística italiana. Até mesmo algumas famílias comerciantes da época, como os Médici e os Sforza, realizaram o mecenato, ou seja, o patrocínio às obras e estudos renascentistas. A profissionalização desses renascentistas foi responsável por um conjunto extenso de obras que acabou dividindo o movimento em três períodos: o Trecento, o Quatrocento e Cinquecento, correspondentes aos séculos XIV, XV e XVI, com um breve interlúdio entre as duas últimas chamado de Alta Renascença.

Fonte: http://www.brasilescola.com/historiag/renascimento.htm